sábado, agosto 01, 2009

DO MEU DIÁRIO

Sesimbra, 26 de Julho de 2009 – No “Económico” de ontem Carla Galrão assina um texto sob título “Cinco anos depois Sócrates insiste na “modernidade””. A este título impõe-se a pergunta seguinte: e porque não havia Sócrates, cinco anos depois, de falar de modernidade?

Até parece que a modernidade acontece por obra e graça do Divino e Espírito Santo e que se fica moderno para a eternidade. Eu percebo o ponto, mas jamais negaria a alguém o direito de insistir na modernidade. Esta constrói-se no dia-a-dia, pugnando pelo novo e aceitando-o, sem quaisquer complexos.

Ou será que quem falou um dia de modernidade fica impedido de reincidir no uso da palavra? Ou esta fica guardada para uma antiga ministra da educação e depois também das finanças, que não poderá ser recordada propriamente por ser uma pessoa moderna e adepta da modernidade?

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