Charneca da Cotovia, 30 de Julho de 2009 – É uma questão de amor e as questões de amor não se discutem. Amo Sesimbra como se fosse a minha terra natal. E no entanto, não tenho amigos nesta vila ribeirinha que tanto me seduz.
Comecei a vir a Sesimbra no já longínquo ano de 1973 do século passado. Com o meu tio José Batista. E lembro-me perfeitamente do dia em que fui picado por um peixe-aranha. Podia, obviamente, ter cessado aqui a minha relação com esta simpática vila piscatória; mas às vezes, até me parece que a picada contribuiu para este longo amor.
E como não sou homem para traições, enquanto as pernas mo permitirem, hei-de vir a Sesimbra. Nem que seja para jantar no Tony Bar ou no Velho e o Mar, cujas montras de peixe me fascinam quotidianamente. Ou na Toca do Leão, onde vou com alguma regularidade.
Sesimbra sempre!
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