Santa Iria de Azóia, 26 de Fevereiro de 2009 – O Estado português, que é normalmente muito pressuroso a salvar bancos e banqueiros, deu agora um ar da sua graça e adquiriu um quadro que andou desaparecido, “A Súplica de Inês de Castro”, da autoria do pintor Vieira Portuense, e que acompanhou a família real portuguesa, quando deu às de vila Diogo para o Brasil, ameaçada pelo invasor francês.
A coisa ainda terá estado complicada, porque o Estado, quando toca a artefactos culturais, ainda é mais preguiçoso e patinhas do que habitualmente. De qualquer modo, o negócio fez-se e o Museu Nacional de Arte Antiga vai ter uma obra de arte preciosa, que representa um dos mitos mais produtivos da lusitana cultura e com base na própria História.
Quem vai ficar contente é a pintora, coreógrafa, bailarina, poetisa e grande impulsionadora do mito inesiano, de seu nome Lídia Martinez, que os atribuidores de prémios vão ignorando, porque não frequenta a corte portuguesa e não compartilha, obviamente, dos seus naturais mexericos.
A coisa ainda terá estado complicada, porque o Estado, quando toca a artefactos culturais, ainda é mais preguiçoso e patinhas do que habitualmente. De qualquer modo, o negócio fez-se e o Museu Nacional de Arte Antiga vai ter uma obra de arte preciosa, que representa um dos mitos mais produtivos da lusitana cultura e com base na própria História.
Quem vai ficar contente é a pintora, coreógrafa, bailarina, poetisa e grande impulsionadora do mito inesiano, de seu nome Lídia Martinez, que os atribuidores de prémios vão ignorando, porque não frequenta a corte portuguesa e não compartilha, obviamente, dos seus naturais mexericos.
Reconheça-se, neste caso concreto, a boa actuação do ministro Pinto Ribeiro e do governo a que pertence.