Cotovia, 24 de Julho de 2009 – Os dirigentes do Benfica, Rui Costa incluído, têm revelado uma pujança contratual notável. Vamos ver se,com a vinda de tantos nomes sonantes, Jorge Jesus vai conseguir construir uma equipa talhada para competir e ganhar títulos.
O ano passado, chegaram Suazo, Aimar, Reys, Urreta e Balboa. E isto para só falar de estrangeiros. A equipa foi sempre ume espécie de manta de retalhos, quer no plano interno, quer nas competições europeias. Acabou o campeonato com enormes dificuldades. Este ano, tudo é recomeçado e com a total disponibilidade de associados e adeptos. A esperança é a última coisa a morrer, diz-se, e eu quero acreditar que este ano vai ser melhor. Aimar está bem fisicamente; Saviola parece querer e tem qualidade indiscutível; Xavier Garcia custou sete milhões; Welton veio, rescindindo com o seu clube, logo que lhe falaram; o mesmo se poderá dizer de Júlio César. Portanto, há razões para algum optimismo.
As coisas, no entanto, não dependem só dos dirigentes, jogadores e equipa técnica. Há factores que o Benfica não consegue controlar. Nomeadamente os senhores do apito, que o Benfica, e muito bem, fez sentar no banco dos réus. É certo que a coisa não deu em nada, porque em Portugal estas coisas nunca dão em nada, quando se trata de matérias desta natureza. Mas foram incomodados e ganharam alguns sustos. E aí os temos de novo a fazer das suas.
Há ainda os senhores comentadores das televisões, manhosos até dizer chega, sempre prontos a dizer mal e a descobrir defeitos na equipa do Benfica, Os rivais da 2ª cidade do país, mesmo quando jogam mal, constituem sempre uma grande equipa, um supremo modelo de virtudes. Aprenderam nos aviões e no antigo estádio das Antas que, não respeitando os donos da casa, a questão podia ser resolvida com uns murros no trombilo.
Pesquise-se e leia-se a imprensa dos anos do início da grande marcha.
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