terça-feira, dezembro 26, 2006

QUANDO (POEMA DE NATAL)

Prá Filipa, com amor.

Quando o teu choro inundou
o silêncio doloroso daquela noite longa

quando me apoderei da certeza
da perfeição desejada

quando...

quando meu amor
soube tudo
do pouco muito que queria saber
corri pelas ruas da cidade
como um cavalo sem freio
para repartir a alegria incontida
de ter dado vida à vida

e após respirar o ar
de Lisboa ainda adormecida
recostei-me no banco do automóvel
e deixei que os meus olhos vertessem
um lágrima comovida

Jan./81

4 comentários:

José Antunes Ribeiro disse...

Manuel!

Um grande beijo para a Filipa! Um grande abraço para o pai babado...Bonito poema!

Manuel da Mata disse...

Há quase 26 anos. Cumprir-se-ão em 21 de Jan.f.p. Se houver disponibilidade de todos, almoçaremos os três.Vale?
Um abraço.

José Antunes Ribeiro disse...

Manuel,

Mais que combinado! Bom 2007 para toda a Família. E para a Filipa, claro! Como vai o Raul Brandão?!...

José Antunes Ribeiro disse...

Manuel,

Mais que combinado! Bom 2007 para toda a Família. E para a Filipa, claro! Como vai o Raul Brandão?!...