segunda-feira, dezembro 18, 2006

MAFRA

Mafra, 17 de Dezembro de 2002 – Mafra é uma aldeia simpática. Nada ali fere a sensibilidade do visitante. Um largo muito concorrido, dois ou três cafés simpáticos e a nossa jóia joanina a dominar as restantes construções.

O Convento – o calhau, na linguagem garrida dos mafrenses-, celebrado num admirável romance de Saramago, tem a cara lavada. E digo a cara, porque há muitas dependências do interior do gigante que necessitariam de barrela geral. Segundo a vox populi , os subterrâneos são habitados por milhões de ratos.

Porém, como os ratos não se passeiam pelas ruas de Mafra, que aqui fique expressa a ideia de que Mafra é uma aldeia simpática e limpa e merecedora de um Presidente de Câmara mais português e menos PPD, ou seja, capaz de encaixar o Memorial do Convento e o seu autor. É que Presidente que manda fazer estradas e outras obras, mas não aceita o nome de Saramago para uma Escola da terra, não sei se merece ser Presidente.

Mafra é - e deverá ser em todas as circunstâncias -, uma aldeia simpática e limpa.

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