Albufeira, 24 de Setembro de 2002 - A nossa irmã ( nós também somos filhos da grande Hispânia), onde vão coabitando muitos povos e sensibilidades, transpira riqueza por todos os poros. Soube modernizar-se a tempo e horas e tornar-se competitiva; soube tornar-se, no seio da União Europeia, um parceiro respeitado; sabe trabalhar e distribuir e andar de cerviz direita.
Quem viajar de Rosal para Aracena, encontrará soutos a perder de vista, frondosos e carregados de ouriços. São um regalo para quem olha com olhos de ver. Quem viajar para sul, em direcção a Huelva e em Lepe tomar a direcção de Ayamonte e Portugal, encontrará quilómetros e quilómetros de laranjais, e também de olivais, que constituem a prova eloquente de que a Espanha se distancia cada vez mais deste portugalzinho da trica, onde ninguém se preocupa com o futuro.
É com muita mágoa que escrevinho estas linhas, porque sei de fonte segura que mais tarde ou mais cedo teremos de nos ajeitar no seio da grande irmã. Ajoujados. Sem a altivez de galegos e catalães. Os bascos, esses, são loiça de outra fábrica.
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