Caldas da Rainha, 28 de Setembro de 2002 – É hoje uma das cidades portuguesas com mais rotundas. Disse-me a Zélia que só Viseu ganha às Caldas. Provavelmente, permitem um melhor escoamento do tráfego rodoviário e reduzem a sinistralidade. Parece-me, no entanto, que a grande moda se está a generalizar a todo o país.
Se se tratar de um indício de desenvolvimento, que haja de norte a sul, de oriente a ocidente, multiplicação de rotundas. O que o país precisa é de desenvolvimento, um desenvolvimento sustentado, que nos permita uma real aproximação aos ricos, mas em que os nossos pobres se aproximem também, cada vez mais, dos pobres dos países ricos da Europa.
As Caldas têm crescido. A cidade já não é a mesma que conheci em Outono de 1973. Conserva, no entanto, uma infinidade de traços – para além da ordinarice da loiça –, que lhe conferem um carácter único.
As caldas da Rainha valem hoje sobretudo pelo frondoso parque municipal e pelo museu Malhoa. E ainda pela bonita e movimentada Praça da República.
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