Lisboa, 9 de Janeiro de 2008 – Almoço nos Rochas com o Zé Ribeiro, que era dia de cozido à portuguesa. O Zé gosta muito de ir a esta casa simpática da rua Reinaldo Ferreira, porque as doses são bem servidas e com grande cópia de couves.
Falámos de projectos, mas as nossas conversas vêm sempre desaguar em delta em editores, livros e escritores, que é provavelmente daquilo que sabemos falar melhor.
Hoje, era inevitável falar de Luiz Pacheco, que o Zé conheceu bem. Considera-o sobretudo um grande editor e um homem da liberdade. E, como não podia deixar de ser, reconhece-lhe a qualidade da escrita. Eu estou de acordo com tudo, mas não ia com o indivíduo. Nestas matérias, é raro haver unanimidade.
E deixámo-nos já por volta das três da tarde, com o propósito de irmos à noite à LER DEVAGAR, que funciona na antiga Fábrica de Material de Guerra de Braço de Prata e onde pontifica o Zé Pinho, que foi nosso colega na FL.
Falámos de projectos, mas as nossas conversas vêm sempre desaguar em delta em editores, livros e escritores, que é provavelmente daquilo que sabemos falar melhor.
Hoje, era inevitável falar de Luiz Pacheco, que o Zé conheceu bem. Considera-o sobretudo um grande editor e um homem da liberdade. E, como não podia deixar de ser, reconhece-lhe a qualidade da escrita. Eu estou de acordo com tudo, mas não ia com o indivíduo. Nestas matérias, é raro haver unanimidade.
E deixámo-nos já por volta das três da tarde, com o propósito de irmos à noite à LER DEVAGAR, que funciona na antiga Fábrica de Material de Guerra de Braço de Prata e onde pontifica o Zé Pinho, que foi nosso colega na FL.
3 comentários:
O meu bisavô era um anarquista fugido da espanha, e foi parar primeiro a Alfama, depois ao Poço do Bispo.
Os filhos, 5 , três eram rapazes .
O Mario que era o meu avô paterno trabalhou na Fabrica material de guerra, o meu pai e o meu tio , Mario também,ai começaram o labor operario. Quase todos por là passaram. Braço de Prata.O meu tio grande amigo do Léon de Castro ajudou-o a criar a Europa América.
é bom ouvir falar desses sitios agora um pouco na moda.
Estou com vontade de prôpor algo para a Ler devagar, gostei muito de ter là feito o lançamento do meu livro.
Até breve,
Beijinhos
lidia
Olá Lídia,
A LER DEVAGAR do Poço do Bispo é muito diferente da do Bairro Alto. É assim como um canivete suíço. Múltiplas valências.
Eu fiz lá o lançamento de QUADRAS POPULARES.Um lançamento conjunto com o José Manuel Jara.Coisas do nosso amigo Zé.
Gosto de ir a Braço de Prata, porque há sempre uma coisa ou outra com interesse. E também pelo Zé Pinho.A minha filha, a Filipa, é frequentadora assídua.
Eu prometo que hei-de falar de sítios que lhe provocam evocações familiares e felizes.
Beijinhos,
Manuel
Caro Manuel,
Comecemos pelo princípio: os Rochas! É a simpatia deles, especialmente do Adelino, é a comida portuguesíssima!...Experimentem todos os que por aqui passam e dir-me-ão. Sei que as qualidades imensas da minga amiga Lídia estão um pouco longe da gastronomia! Mas teremos de a levar lá...um dia! Lidia, que porra de vida...ainda não foi desta que deu para colocarmos a escrita em dia!
Depois os livros...E já lá vão 45 anos do cheiro da tinta dos livros novos, do peso e do pó acumulados nos antigos, dos escritores...sei lá! Ainda queria fazer mais umas coisas, se o tempo, esse grande inimigo, me deixar.
O Zé Pinho que é parte substancial da Ler Devagar merece a nossa visita. A nossa ida à noite neste dia é que se gorou. Como tantas outras coisas da minha vida. Ainda terei tempo?!...
Enviar um comentário