sábado, dezembro 08, 2007

O POEMA

Às vezes,
Tenho de esperar,
Pacientemente,
Um verso;
Outras,
Os versos surgem,
Subitamente,
Caindo as sílabas
E as palavras,
uma a uma,
No poema.

É sempre
Uma questão
De labor
E tempo.

E de inspiração…

5 comentários:

LM,paris disse...

Bonjour manuel,
eu sei nem sempre a escrita vem visitar a pontinha dos dedos...
às vezes somos nos que a fugimos, pra nao afrontarmos certas coisas, nao?
Muitas vezes nao me sento a escrever porque a energia nao dà pra ouvir o que està cà dentro, é falta de coragem, é defesa de si proprio.
Ando nisso hà meses,
prefiro adiar...beijinhos,
até jà,
LM
ps: eu digo isto mas as notas..florescem!

Manuel da Mata disse...

Lídia,

Nós, os que fazemos, sabemos quão difícil é este trabalho de versejar.
Sofia dizia que os primeiros versos são dádiva dos deuses e que só os seguintes são nossos. Talvez tivesse razão.
O tempo de facto mudou muito nas duas últimas semanas. Começo a andar deprimido. Eu gosto do calor agarrado à pele.
~Dê notícias. Beijinhos.
Manuel

Mª Jose M. disse...

Fez-me sorrir, Manuel!!
Pois que em mim as palavras surgem...
Assim mesmo!

Nem sempre quando as espero mas quando - acontecem !
Um Abraço
MªJose

Manuel da Mata disse...

Olá Maria José,

Conheço poetas torrenciais.
Eu faço tudo sílaba a sílaba, num permanente e árduo labor (labor já é em si trabalho árduo). Porém, quando o poema acontece, invade-me sempre uma serena e doce alegria.
Fico contente por saber que o mesmo acontece consigo.
Adicionei-a nos meus preferidos e agora, de vez em quando, passo pelas suas duas casas aqui na NET.
Um abraço,
Manuel

Anónimo disse...

Há pessoas admiráveis. Porque são capazes de brincar com as palavras como se de iô-iôs se tratassem. Infelizmente - ou felizmente - a mim, este "dom" só se faz presente em noites de insónia. De tal modo, que muitas vezes me irrita o facto de não ter à mão um papel e lápis -ou caneta - para lhe dar bolina. Contudo, logo a seguir, digo para comigo: - Nah! Isto não merece a pena. São só espirros falados!"

Parabéns a todos vós, do maior clube privado público do mundo. Admiro-vos.
Maria