Santa Iria de Azóia, 3 de Dezembro de 2007 – E continuando a falar de Castelo Branco, quero aqui rememorar o dia 1º de Dezembro dos anos de 1965 e 1966, em que desfilei pelas ruas da cidade, até à Sé, com a farda da Mocidade Portuguesa: camisa verde, meias, calção e bivaque castanhos e o célebre cinto com o S. Não sei se os sapatos também eram da praxe ou se eram uns quaisquer. E lá íamos nós, pobres crianças, quais soldadinhos, entoando o “Cá vamos cantando e rindo!”.
É evidente que a garotada não tinha qualquer consciência do que ali estava a representar, sob a direcção de Comandantes de Castelo e Comandantes de Bandeira. Tenho dúvidas se os Ferro, nomeadamente o João, tinham grande consciência da coisa. Já do Carlos Rosado e de um Mário que foi empregado na PSP de Castelo Branco, tenho opinião diferente. Eram bastante mais velhos e comandavam o pequeno exército com grande convicção.
Na Sé gelada, a bater o tarau, a malta assistia à missa, que, creio, era de acção de graças pela restauração da independência nacional. Lembro-me perfeitamente de ter estremecido, num dado momento da celebração litúrgica, quando se fizeram ouvir os clarins militares, que, naquele ambiente de religiosa serenidade, emprestavam uma nota guerreira à celebração.
E depois era de novo formar e voltar a marchar até à Escola Comercial e Industrial. Isto para os da Escola, porque os do Liceu tinham o seu desfile autónomo. No 1º de Dezembro, com um frio de rachar.
É evidente que a garotada não tinha qualquer consciência do que ali estava a representar, sob a direcção de Comandantes de Castelo e Comandantes de Bandeira. Tenho dúvidas se os Ferro, nomeadamente o João, tinham grande consciência da coisa. Já do Carlos Rosado e de um Mário que foi empregado na PSP de Castelo Branco, tenho opinião diferente. Eram bastante mais velhos e comandavam o pequeno exército com grande convicção.
Na Sé gelada, a bater o tarau, a malta assistia à missa, que, creio, era de acção de graças pela restauração da independência nacional. Lembro-me perfeitamente de ter estremecido, num dado momento da celebração litúrgica, quando se fizeram ouvir os clarins militares, que, naquele ambiente de religiosa serenidade, emprestavam uma nota guerreira à celebração.
E depois era de novo formar e voltar a marchar até à Escola Comercial e Industrial. Isto para os da Escola, porque os do Liceu tinham o seu desfile autónomo. No 1º de Dezembro, com um frio de rachar.
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