domingo, dezembro 02, 2007

CASTELO BRANCO -2


Santa Iria de Azóia, 2 de Dezembro de 2007 – Por muitas voltas que se dê ao texto, Castelo Branco, apesar do crescimento dos últimos quarenta anos, não ganhou novas centralidades dignas de nota. A Castelo Branco interessante, e que conquista a retina do viajante, é a da Alameda da Liberdade e Campo da Pátria e a dos edifícios dos Paços do Concelho, Governo Civil e Palácio da Justiça. E ainda a Caixa Geral de Depósitos, que para ali ficou sozinha depois da demolição do Hotel de Turismo, o antigo Cavalaria-8 e o Cine-Teatro Avenida.

Dir-me-ão que uma cidade é muito mais do que um conjunto arquitectónico. Esta é uma das verdades que não posso contestar, porque a actividade económica está hoje muito concentrada a sul e a sudoeste da cidade. No entanto, as jóias do comércio retalhista continuam a ser a General Humberto Delgado, a Primeiro de Maio, a Nuno Álvares Pereira, todas avenidas, a Rua D. Dinis e a Rua da Sé. E é também neste centro, beneficiado com o programa Polis, que agora podemos, tal como no passado, encontrar os melhores cafés.

Uma passagem de carro pelo Largo da Sé mostra-nos aquela zona sempre em obras, ora o edifício dos CTT (velho), ora o antigo Tribunal e depois Conservatório. As inevitáveis obras, sempre necessárias e atrasadas, mas que atrapalham e desfeiam a cidade. O Jardim do Paço – o ex-libris da cidade -, e o Parque Municipal continuam bem cuidados. O mesmo não se poderá dizer da Praça Velha, onde de imediato se constata um enorme desleixo.

E aqui ficam estas impressões, por hoje, que outras se seguirão futuramente. Há amores que duram a vida inteira!

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