A minha avó paterna.
Muito erecta em seu balcão,
De cores tristes vestida,
Cantava toda a manhã.
Os cabelos penteava
E rimas lançava ao vento
Pr’ afastar a solidão.
Sua voz tinha magia,
Tristeza muita e profunda,
E cantava todo o dia…
Ó querida velha tonta!,
-Minha esmeralda perdida,
onde cantarás agora ?
1 comentário:
... Certamente cantará nas lembranças de quem a conheceu.
Sempre importante essa relação avós/netos.
Ficam essas "joias", tesouros, que guardamos em nós.
Abraço
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