sexta-feira, dezembro 07, 2007

OUTONO

Aos poucos,
Vão-se despindo
Os plátanos
E os choupos.

E o dia
Enclausurado
Num casulo
Cinzento
Enfastia-me.

Não admira,
Assim,
Que ande arredia,
De mim,
A poesia.

3 comentários:

LM,paris disse...

Bonsoir manuel, entao anda arredia a poesia?
Nao é possivel!!!
O casulo é bom refugio par estes dias
que nao se abrem !
Bom, estou a ouvir uma cançao do Brel e cada vez acho-o mais impossivel a ouvir hoje...o que nunca me acontece com o meu pote Léo, sacré nanar va!
Grandissime poète!
Hauts les coeurs Manuel!
Bises, LM

Mª Jose M. disse...

... Dias Cinzentos??
As vezes a poesia foge por entre os dedos
Outras, toma a cor dos castanhos e vermelhos, nas folhas soltas ao vento.
Assim se "soltam" os dias - também pela poesia

Manuel da Mata disse...

Maria José,

Um comentário cheio de poesia.
Belo!
Um abraço,
Manuel