quinta-feira, dezembro 20, 2007

CIÚME

A tua ausência fere-me
E dói tanto,
Que os meus inquietos pensamentos
São como pássaros jovens
Embalados pela vertigem do voo.


Soubesse eu ao menos
Onde e com quem partilhas
O suave e doce perfume do teu corpo.

7 comentários:

Anónimo disse...

Por que será que o ciúme dói assim tanto? Alguém me poderá explicar ou ensinar a amenizar?

Maria

Manuel da Mata disse...

Maria,

Tivesse eu a receita e certamente não sofreria!

Anónimo disse...

Tens razão. Mas não te parece que, às vezes, há quem passe por cima sem um único arranhão? Como farão?

Maria

Manuel da Mata disse...

Olá,

Não me parece que assim seja, quando se ama.
Há arranhões que não se vêem, mas que ficam dentro das pessoas, a moer, mas que nunca são revelados.
Há ainda os que são capazes de lhe conferir uma expressão artística.

Manuel da Mata disse...

Peço desculpa pelas duas adversativas, que tornam a frase quase agramatical.

João de Sousa Teixeira disse...

Bom dia, Manel

Não te preocupes com a aparente contradição. O tema é propício.
Afinal, passamos a vida inteira
a conviver com esses sentimentos
e nunca chegamos a conhece-los
completamente.
Serão como o vinho?
-em doses moderadas, fazem bem à saúde...
Ergo a minha taça para te saudar!
João Teixeira

Manuel da Mata disse...

Meu Caro João,

Também eu ergo o meu copo de tinto português para te saudar fraternalmente e desejar um venturoso 2008.
Que o ano que se aproxima nos traga saúde e algum bem-estar material. Vai ser difícil; mas na próxima 6ª feira vou jogar no euromilhões. E depois se verá.

Abraço forte,
Manuel