sábado, abril 23, 2011

DO MEU DIÁRIO

MATA- BAIRRO DE CIMA, visto da variante

Santa Iria de Azóia, 23 de Abril de 2011 – Ontem, antes das dez, estava a chegar a Castelo Branco, que considero a minha cidade natal. Um café breve com o poeta João Teixeira, a quem tinham arrancado três dentes no dia anterior e que estava ainda muito queixoso. Mesmo assim, ainda nos divertimos com os incómodos da extracção de dentes e raízes ao João. Rumei até à Mata, onde fui buscar a senhora minha mãe para passar a Páscoa connosco, aqui, na simpática vila de Santa Iria de Azóia, “que ao 25 de Abril /deu o braço e o pulmão”.




Mas ainda tive tempo - apesar do mau tempo -, para tirar umas fotografias àquela esplendorosa paisagem beirã, que tão responsável é pelo nosso carácter. Carvalhos, sobreiros, rosmaninho, giestas, estevas, oliveiras e muitos arbustos e ervas, que, floridos nesta época do ano, conferem à paisagem um cromatismo deslumbrante.




Almoço em Castelo Branco, que conheço cada vez menos, gastronomicamente falando, claro. Um bacalhau-à-Brás, que na sexta-feira santa não se pode comer carne, foi o eleito. Ainda mais umas fotografias junto à Quinta das Pedras para registar fotograficamente o Largo da Estação, a antiga Metalúrgica e aquelas cegonhas cuscas que vivem ali como peixe na água.




E depois ala, que se faz tarde, até Santa Iria de Azóia.


1 comentário:

João de Sousa Teixeira disse...

E assim acabo de saber que fizeste boa viagem.
Como te disse, passei a tarde com o F. Costa e um pouquinho com o Carlos. Já tinha saudades deles. Foi bom.
Abraço
João