Santa Iria de Azóia, 6 de Abril de 2011 – Fossem os portugueses tão irresponsáveis como alguns dos seus políticos e Portugal estaria já na bancar- rota. Perante o aumento quotidiano dos juros da venda de dívida pública, que chegam a atingir valores nunca vistos; as notícias em catadupa a anunciar a iminência do colapso das instituições financeiras da república; as notações das mui caridosas e rigorosas agências ditas de “rating”, que parecem mandar na economia, na finança e na política; os portugueses comportam-se com uma fleuma que até a velha Albion desconhece.
E o que seria espectável? Que cada português fosse ao(s) seu(s) bancos e tentasse levantar o seu dinheiro, a fim de o pôr a salvo, como, decerto, já o terão feito insignes figuras desta república. No entanto, os portugueses têm demonstrado uma maturidade saudável e patriótica, que contraste com a dos trastes que mais falam de Portugal e da sua salvação.
O povo, está mais do que provado, é o último reduto de uma pátria. É a trincheira que há-de resistir e vencer os agiotas e os seus serviçais.
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