Castelo Branco, 15 de Junho de 2008 – A Mata é cada vez mais uma obsessão. Não, não é só o facto dos meus pais ainda lá viverem. Pressinto assim como que um chamamento, uma vontade enorme de ir e permanecer, a necessidade daqueles sons e odores. No fundo, ir à Mata é o reencontro com a minha natureza mais profunda.
O lançamento do livro do João Teixeira, Rebuçados, Caramelos & Sonetos, decorreu dentro daquilo que era espectável: uma apresentação condigna a cargo da Professora Maria de Lurdes Barata e meia dúzia de palavras do autor, dentro daquele seu jeito já tão antigo e peculiar. Esperava ter encontrado por lá mais algumas caras conhecidas.
Quem não faltou foi o Carlos Vale e o Xico Zé, que, como é hábito, teimam em primar pela presença nestes eventos. Também são estes actos de camaradagem que conferem sentido e espessura humana às nossas vidas. Há, na verdade, mais vida para além da política, ainda que esta se insinue em todos os nossos actos.
O Bar Património, ali paredes-meias com a Praça Velha, é um espaço simpático e parece-me adequado para eventos desta natureza. Pele leitura atenta da bibliografia, verifiquei que o João não publicava versos, em livro, desde 1991, ainda que Mar de Pão, de 2003, seja uma belíssima narrativa, onde o lirismo e o épico andam de mãos dadas.
Constatação das constatações: o tempo voa, meus senhores!
O lançamento do livro do João Teixeira, Rebuçados, Caramelos & Sonetos, decorreu dentro daquilo que era espectável: uma apresentação condigna a cargo da Professora Maria de Lurdes Barata e meia dúzia de palavras do autor, dentro daquele seu jeito já tão antigo e peculiar. Esperava ter encontrado por lá mais algumas caras conhecidas.
Quem não faltou foi o Carlos Vale e o Xico Zé, que, como é hábito, teimam em primar pela presença nestes eventos. Também são estes actos de camaradagem que conferem sentido e espessura humana às nossas vidas. Há, na verdade, mais vida para além da política, ainda que esta se insinue em todos os nossos actos.
O Bar Património, ali paredes-meias com a Praça Velha, é um espaço simpático e parece-me adequado para eventos desta natureza. Pele leitura atenta da bibliografia, verifiquei que o João não publicava versos, em livro, desde 1991, ainda que Mar de Pão, de 2003, seja uma belíssima narrativa, onde o lirismo e o épico andam de mãos dadas.
Constatação das constatações: o tempo voa, meus senhores!
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