Santa Iria de Azóia, 24 de Junho de 2008 – Ainda que o “rendez-vous” estivesse marcado para o fim da manhã, levantei-me cedo. Levanto-me sempre cedo, quando os assuntos são inadiáveis e importantes. E de há algum tempo a esta parte, tudo me parece importante e inadiável.
Deixei a “Z”, em Sacavém, e rumei até ao Calvário, que, em princípio, seria o meu destino. Seria, mas não foi, porque decidi ir até ao Palácio Nacional da Ajuda, para visitar a exposição sobre a vida e a obra de Saramago, que tem por título “A CONSISTÊNCIA DOS SONHOS”.
Esta visita fazia parte dos meus planos e por várias razões, entre as quais destaco: gosto do autor, cuja obra conheço razoavelmente; gosto do autor, porque tem dado voz a grandes causas; gosto do autor por oposição a certa canalha que por aí pulula, em permanente guerra civil; gosto do autor que nunca renegou o seu passado e ainda sustenta que “ O pior do 25 de Abril foi o 25 de Novembro”; gosto do autor que foi o aluno n.º 599 da Escola Industrial Afonso Domingues, no ano lectivo de 1939-1940; gosto do criador de João Mau Tempo, Blimunda e Baltazar, Lídia e Marcenda, Marta Algor e muitos outros.
Como ainda não tenho a provecta idade de 65 anos, paguei, para ver, a módica quantia de três euros. A muitos outros dou pior aplicação.
Deixei a “Z”, em Sacavém, e rumei até ao Calvário, que, em princípio, seria o meu destino. Seria, mas não foi, porque decidi ir até ao Palácio Nacional da Ajuda, para visitar a exposição sobre a vida e a obra de Saramago, que tem por título “A CONSISTÊNCIA DOS SONHOS”.
Esta visita fazia parte dos meus planos e por várias razões, entre as quais destaco: gosto do autor, cuja obra conheço razoavelmente; gosto do autor, porque tem dado voz a grandes causas; gosto do autor por oposição a certa canalha que por aí pulula, em permanente guerra civil; gosto do autor que nunca renegou o seu passado e ainda sustenta que “ O pior do 25 de Abril foi o 25 de Novembro”; gosto do autor que foi o aluno n.º 599 da Escola Industrial Afonso Domingues, no ano lectivo de 1939-1940; gosto do criador de João Mau Tempo, Blimunda e Baltazar, Lídia e Marcenda, Marta Algor e muitos outros.
Como ainda não tenho a provecta idade de 65 anos, paguei, para ver, a módica quantia de três euros. A muitos outros dou pior aplicação.
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