Lisboa, 31 de Maio de 2011 – No próximo dia 5 de Junho, os portugueses vão votar para eleger um novo parlamento; e, por conseguinte, e/ou em consequência dos resultados, para a nomeação pelo presidente da república de um novo 1º ministro.
Estas eleições vão decorrer num tempo particularmente difícil para os portugueses e para Portugal. Nomeadamente, para os portugueses mais carenciados. Com a corda ao pescoço – a corda da bancarrota – a lusa gente vai pronunciar-se, pela primeira vez, em condições de pouca liberdade, porque os três maiores partidos, segundo as sondagens, têm um programa imposto pelo estrangeiro. Sim, que a Europa a que pertencemos, também é estrangeira e como tal se comporta em relação aos seus membros mais frágeis.
O que me surpreende no meio disto tudo é a capacidade do dr. Portas dos bonés e chapéus para aceitar ser um capataz ao serviço dos senhores que tutelam o protectorado. Era espectável que este varão de velha e rija têmpera ousasse pegar em armas contra o “dicktat” do triunvirato e lutasse bravamente pela lusa gente.
Contradições que o poder tece.
Sem comentários:
Enviar um comentário