Praça do Burgo
Torre de Armas (beffroi)
Quem sai da estação dos caminhos-de-ferro depara-se de imediato com uma enorme mancha verde, que, de certo modo, esconde o que lá mais à frente, seja qual for o caminho que se siga, se verá. E depois cai-se numa espécie de museu a céu aberto, não sabendo o visitante impreparado por onde começar. No entanto, mesmo que não se faça um dos percursos indicados nas publicações turísticas, o visitante acabará sempre pior ter um dia cheio de beleza e agradáveis surpresas.
Bruges, 20 de Junho de 2011 – É certo que ninguém poderá conhecer o mundo inteiro; porém, viajante que se preze, há-de, pelo menos uma vez na vida, passar por esta cidade belga.
Apanhei o comboio na estação de Lille-Flandres e lá fui até Bruges, cidade toda ela monumental, desde a casa de habitação mais humilde até aos grandes edifícios públicos ou às magníficas construções religiosas. Tem todas as marcas de um antigo e excepcional entreposto comercial, tal como o fora Veneza durante centenas de anos.
E as comparações com a pérola do Adriático vão até mais longe, porque Bruges também tem água e canais - sem a profusão de Veneza, claro -, onde o visitante também pode fazer a sua volta de barco. E até a confeitaria aproxima estas duas cidades, onde o chocolate é rei. Faltam-lhe o vidro de morano e as máscaras de carnaval.
Quem sai da estação dos caminhos-de-ferro depara-se de imediato com uma enorme mancha verde, que, de certo modo, esconde o que lá mais à frente, seja qual for o caminho que se siga, se verá. E depois cai-se numa espécie de museu a céu aberto, não sabendo o visitante impreparado por onde começar. No entanto, mesmo que não se faça um dos percursos indicados nas publicações turísticas, o visitante acabará sempre pior ter um dia cheio de beleza e agradáveis surpresas.
As praças do Mercado e do Burgo são, sem quaisquer dúvidas, as mais importantes desta cidade belga surgida já tardiamente, no século IX. Na praça do Mercado, encontra-se a famosa torre de armas, o befrroi, que é o verdadeiro ex-libris da cidade. É também nesta praça, um verdadeiro “fórum”, que se juntam os naturais de Bruges e os incontáveis turistas. Lá encontrará o visitante a incontornável – perdoe-me o leitor o abuso deste adjectivo – FNAC.
Enumerar aqui os museus e as igrejas, os canais e as pontes, seria fastidioso. Pegue o leitor nas suas pernas, e, se puder, ponha-se a caminho de Bruges, ou seja, de um vasto museu, onde vivem cerca de cento e quinze mil pessoas. N'oubliez pas votre parapluie!
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