domingo, junho 26, 2011

DO MEU DIÁRIO

Vitrais- Sacré Coeur - Lille

Lille, 18 de Junho de 2011 – Em Lille, a cidade natal de Charles de Gaulle, que é nome de muitas ruas, avenidas e praças e avenidas, em todo o hexágono – e até de um aeroporto, em Paris - sente-se bem a diferença de temperatura. Céu farrusco. Plúmbeo não que é erudito e eu não estou cá para eufemismos!
A capital da Flandres francesa é uma industriosa cidade – entenda-se industriosa no seu sentido mais lato –, habitada por cerca de duzentas e vinte mil almas, das quais cem mil estudam nos diversos graus de ensino das suas abundantes escolas, públicas e privadas. Daí que Lille seja uma cidade alegre e muito jovem.
A igreja do Sacré Coeur, quase paredes meias com o local onde me encontro alojado, é um monumento que merece visita. E foi o que eu fiz há cerca de uma hora. Tive direito a ouvir o coro e a um passa-bem do prior local.
Começa bem esta visita ao berço do General que simbolizou a resistência francesa no fim da guerra de 39-45 e que os franceses elegeram, na década de sessenta, como presidente da república. E que haveriam de apear do poder na sequência do Maio-68.



Lille (à noite, no hotel), 18 de Junho de 2011 – Vistas bem as coisas, teremos que concluir que a Europa é mais una do que se crê por aí. A Europa “kitch” dos mass media parece-me definitivamente instalada: os mesmos programas de televisão, os mesmos jornais, as mesmas revistas pink, etc. No mínimo o kitch e o pink unem uma certa Europa. E também os mendigos que surgem por todo o lado.
Em França já começou a pré-campanha para as presidenciais. Os candidatos vão surgindo e Sarkozi, o pequeno homem dos saltos altos, será reeleito. Porque os franceses, que todos supúnhamos mais esclarecidos, afinal de contas são como os restantes europeus.
De Gaulle, Pompidou, Giscard d’Estaing e Miterrand já são, até para mim que não sou dado a essas coisas, saudosos presidentes de França.

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