sábado, dezembro 25, 2010

Santa Iria de Azóia, 25 de Dezembro de 2010 – Mais pormenor, menos pormenor, dir-se-ia que este foi mais um Natal da convenção, como diria o grande Fernando Pessoa. Polvo ao almoço e bacalhau à noite, regados com um tinto alentejano bastante honesto. A costumada doçaria, talvez menos este ano, mas que como com parcimónia, que a diabetes espreita e há que ter juizinho.

E depois a cerimónia das prendas, que os mais novos esperam com ansiedade. O senhor meu sogro ofereceu-me uma tese de doutoramento, que já comecei a ler com alguma gula, porque trata de um poeta muito importante, mas que os rótulos conduziram ao esquecimento, como muito bem nota a autora Carina Infante do Carmo. O poeta é José Gomes Ferreira, escritor de diários e memórias e que foi o primeiro poeta por quem tive verdadeira admiração. E a obra tem um nome muito comprido como é habitual nestas matérias:
A MILITÂNCIA MELANCÓLICA OU A FIGURA DE AUTOR EM JOSÉ GOMES FERREIRA.

O dia está muito frio e chuvoso aqui na região de Lisboa. É consabido que amo os dias de sol e muita luz; porém, terei de esperar até ao próximo solstício para ter o tempo de que tanto gosto.

No ínterim, continuação de Boas Festas!

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