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Ó lendária serra lusitana,
Alvíssima princesa celebrada!
Tua beleza eterna não engana
E renova-se em cada madrugada.
Por ti tenho um amor puro e constante
Que desde a minha infância perdura,
Quando te via altiva, lá distante,
Ó serra rigorosa, enorme e dura!
Eram outros os tempos... Os pastores
Desertaram, cansados, prá cidade.
Deram descanso às flautas. Permanece
A noite povoada de pavores
Muita melancolia, a saudade
E este amor que a beleza rara tece.
1 comentário:
Bem esgalhado, este soneto!
Abraço e desejo de que esteja tudo bem
João
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