sexta-feira, maio 07, 2010

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Ó lendária serra lusitana,
Alvíssima princesa celebrada!
Tua beleza eterna não engana
E renova-se em cada madrugada.


Por ti tenho um amor puro e constante
Que desde a minha infância perdura,
Quando te via altiva, lá distante,
Ó serra rigorosa, enorme e dura!


Eram outros os tempos... Os pastores
Desertaram, cansados, prá cidade.
Deram descanso às flautas. Permanece


A noite povoada de pavores
Muita melancolia, a saudade
E este amor que a beleza rara tece.

1 comentário:

João de Sousa Teixeira disse...

Bem esgalhado, este soneto!

Abraço e desejo de que esteja tudo bem
João