Santa Iria de Azóia, 21 de Maio de 2010 – Sempre proclamei urbi et orbi, apesar de saber da inutilidade das minhas proclamações, o apoio ao comboio de alta velocidade, vulgo TGV. E continuo convencido de que o país precisa do TGV e que só fará sentido adiar as obras, se a Espanha suspender as que têm que ser feitas do outro lado da fronteira.
Eu bem sei que esta minha posição é pouco patriótica, porque o patriotismo é monopólio da direita. No entanto, assumo, por minha conta e risco, a defesa do TGV, no qual ainda nunca viajei, mas que já vi passar em várias paragens do pouco mundo que conheço. Olha, e aqui está um verdadeiro achado: tenho visto passar o TGV, como Portugal tem visto passar muitos comboios. Gente com muito mundo quer o TGV fora das prioridades deste pobre país de pequenos e grandes crápulas.
Eu sou pelo TGV, incondicionalmente, mas reconheço que era necessário que se dissesse tudo com muita transparência ao povo. Ainda há dias, um português insuspeito, de nome Luís Delgado, defendeu a construção do TGV na televisão do senhor de Balsemão, porque é necessário aproveitar os fundos da EU. Como vou desconfiando da própria sombra, gostava que no mesmo dia e à mesma hora, o senhor Coelho e o senhor Sócrates, dissessem qual é a percentagem da comparticipação por parte da EU. E, ou ambos diziam o mesmo número, ou ficar-se-ia a saber que um deles estaria a mentir aos portugueses.
Eu quero o TGV, porque não quero que o meu país fique permanentemente a ver passar os comboios.
Eu bem sei que esta minha posição é pouco patriótica, porque o patriotismo é monopólio da direita. No entanto, assumo, por minha conta e risco, a defesa do TGV, no qual ainda nunca viajei, mas que já vi passar em várias paragens do pouco mundo que conheço. Olha, e aqui está um verdadeiro achado: tenho visto passar o TGV, como Portugal tem visto passar muitos comboios. Gente com muito mundo quer o TGV fora das prioridades deste pobre país de pequenos e grandes crápulas.
Eu sou pelo TGV, incondicionalmente, mas reconheço que era necessário que se dissesse tudo com muita transparência ao povo. Ainda há dias, um português insuspeito, de nome Luís Delgado, defendeu a construção do TGV na televisão do senhor de Balsemão, porque é necessário aproveitar os fundos da EU. Como vou desconfiando da própria sombra, gostava que no mesmo dia e à mesma hora, o senhor Coelho e o senhor Sócrates, dissessem qual é a percentagem da comparticipação por parte da EU. E, ou ambos diziam o mesmo número, ou ficar-se-ia a saber que um deles estaria a mentir aos portugueses.
Eu quero o TGV, porque não quero que o meu país fique permanentemente a ver passar os comboios.
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