Vasco da Graça Moura, que é um criador de mérito e um tradutor requintado, deveria ter, enquanto comentador político, os méritos que tem nas actividades ditas intelectuais. Na verdade, o tradutor de Dante e de Shakespeare tem sido um servidor de todos os cabos de serviço no PPD/PSD.
O intelectual deveria ser melhor servido pelo político ou assim qualquer coisa do género, porque o político é sempre rasca e acaba por pertencer àquele clube de egrégios a que também pertence António Barreto.
Chega a ser penoso gostar de ler o "camonista" e até o romancista e depois ter de levar, no "DN", com o panegirista de serviço de toda aquela gente que dirige o PPD/PSD. Oh, que lamentável paradoxo!
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