Republicação
I
Se eu fosse como Camões,
Havia de te fazer,
Amor, versos geniais,
Muitas trovas de encantar!
Pintar-te-ia morena
E de outras cores sadias.
Blusa vermelha decerto
E calças de ganga azul.
Assim irias à fonte
- Discreta como se vê -,
Leda e bela ao meu encontro.
E haveria de deixar
Teu rosto ruborizado
Com mil beijos, mil ou mais.
II
Se eu fosse como Catulo,
Poeta de inspiração,
Em teu corpo, amor, havia
De gravar mil versos, mil!,
De grata recordação.
Com os dedos e os lábios,
lascivos e enlouquecidos,
havia de nele escrever
a verdadeira poesia.
3 comentários:
Bom fim de semana,Manuel:)
Um abraço!
Olá, Manuel, Bom dia!
Este é um comentário tb atrevido. Porque não retiras a vírgula da segunda linha do poema?!...
Meu caro José,
Pois. E estava tudo dito. Bem observado.
Abraço,
Manuel
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