Sófocles escreveu: “grande maravilha é a Terra, mas maior maravilha é o Homem”. Se não for esta a frase pouco importa, porque importante, mil vezes mais importante que uma forma, neste caso particular, é o conteúdo da mensagem que se quer transmitir. Cito o autor de Antígona, porque é chegado o momento de mergulharmos de novo nas raízes da nossa decrépita e bem-amada Civilização Ocidental para, penso eu, renascermos imbuídos de um novo humanismo, que ponha um fim rápido a estas sociedades sem princípios, onde pontificam valores tão nobres como o lucro e o consumismo.
(Que me perdoe o grande trágico grego) E a filha da putice!
5 comentários:
Manuel,
Bem ou mal este é o país...já to escrevi noutra altura!
Na véspera da implantação da República esta nossa mal-amada Pátria tinha mais ou menos 80% de analfabetos!...
E hoje que muita coisa mudou...terá mudado o essencial?
Aprender a ler, escrever e contar chegará?
Perigoso é pensar...por isso as pessoas já não têm tempo para pensar! Já hipotecaram toda a sua vida...na casa, no carro, nas férias, nos cartões de crédito...pelo menos! E que tempo sobra por exemplo para ler?
Uma vida sem livros é um deserto de ideias...
Meu caro amigo,
É mais forte do que eu. Eu morro de ternura por esta choldra, mas tenho que lhe chamar choldra.
É evidente que o país mudou e muito. Há trinta anos ainda se escarrva nas tabernas e havia um prato comum líquido repelente para apanhar moscas. No chão da tabernas deitava-se serradura. As coisas mudaram e ainda bem.
Se as pessoas foram obrigadas a hipotecar tudo é porque também não foram muito exigentes. E continuam a não sê-lo. Em vernáculo, dir-se-ia que gostam de ser encavadas.
Fui à feira do livro, no feriado (7/6). Hoje (escrevo às 2H15) completo 55 anos. Ainda gostava de ler 200 romances e 500 livros de poesia.
Um abraço do, Manuel
Aquele abraço, Manuel! Com que então a fazer anos?!...Parabéns!
Deixo-te um abraço da Alex!
Parabéns Manuel!!!!!
Algo me fez mandar um abraço naquele dia ... e ainda bem.
Estive a ler o texto e os vossos comentários. O país mudou e ainda bem. Perdeu-se a alma de um povo o que é mau.
Seguiu-se uma geração (os miudos de 17,18,19 anos de agora). A que eu chamo de tempo trágico.
Vai haver uma paragem.
Mas! Acredito na nova geração que aí vem, mais consciente, mais responsável, mais atenta.
Ó se acredito.
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