Santa Iria de Azóia, 6 de Junho de 2007 – Karol Wojtyla, que foi papa durante mais de um quarto de século, deixou à Igreja uma herança pesada. E não é seguro que a Leste – onde a sua acção foi mais profícua, na alteração do statu quo -, a evangelização e a influência de Roma se tornem uma evidência. A Igreja Ortodoxa, nomeadamente na Rússia, saberá ocupar esse grande espaço espiritual.
João Paulo II deixou à Igreja uma herança pesada, repito. O papa Wojtyla foi excessivamente teimoso e ortodoxo e não percebeu as grandes mutações que se foram operando durante o seu pontificado. Inebriado pelas grandes multidões, terá concluído que os cinco continentes apoiavam a sua evangelização. Deixou por resolver questões tão importantes como a contracepção, a interrupção voluntária da gravidez, o celibato dos padres, etc. A sua não aceitação do uso do preservativo, a título de exemplo, poderá levar à morte muitos milhões de cristãos, em Africa e também na América. O papa Wojtyla, poderia ter iniciado um processo de abertura da Igreja, ainda que com pequenos passos, mas que a deixariam melhor apetrechada para os desafios do futuro.
O lugar da Igreja não é ao lado dos poderosos. A Igreja de Cristo deverá aproximar-se de novo dos humildes e dos explorados. Deverá saber encontrar a forma de condenar este mundo cada vez mais injusto, onde o dinheiro e a ostentação de poucos, ofende a dignidade de biliões de seres humanos. A Igreja tem de ser uma voz activa na condenação desta ordem mundial, que se ergue sobre a mais desapiedada exploração de quem produz a riqueza.
Num tempo em que já não se fala do Inferno, era salutar, era desejável, que a Terra não fosse aquele Inferno que povoou a mente dos crentes durante tantos séculos. Este é um dos grandes desafios que é colocado à Igreja católica, apostólica e romana.
João Paulo II deixou à Igreja uma herança pesada, repito. O papa Wojtyla foi excessivamente teimoso e ortodoxo e não percebeu as grandes mutações que se foram operando durante o seu pontificado. Inebriado pelas grandes multidões, terá concluído que os cinco continentes apoiavam a sua evangelização. Deixou por resolver questões tão importantes como a contracepção, a interrupção voluntária da gravidez, o celibato dos padres, etc. A sua não aceitação do uso do preservativo, a título de exemplo, poderá levar à morte muitos milhões de cristãos, em Africa e também na América. O papa Wojtyla, poderia ter iniciado um processo de abertura da Igreja, ainda que com pequenos passos, mas que a deixariam melhor apetrechada para os desafios do futuro.
O lugar da Igreja não é ao lado dos poderosos. A Igreja de Cristo deverá aproximar-se de novo dos humildes e dos explorados. Deverá saber encontrar a forma de condenar este mundo cada vez mais injusto, onde o dinheiro e a ostentação de poucos, ofende a dignidade de biliões de seres humanos. A Igreja tem de ser uma voz activa na condenação desta ordem mundial, que se ergue sobre a mais desapiedada exploração de quem produz a riqueza.
Num tempo em que já não se fala do Inferno, era salutar, era desejável, que a Terra não fosse aquele Inferno que povoou a mente dos crentes durante tantos séculos. Este é um dos grandes desafios que é colocado à Igreja católica, apostólica e romana.
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