Fuzeta, 3 de Agosto de 1999 - Alexandre Pinheiro Torres, um amarantino cosmopolita, faleceu, esta manhã, na Velha Albion. Há muitos anos longe do torrão natal, Pinheiro Torres sempre me pareceu alguém muito distante, muito distante e a rir de nós, os portugas do rectângulo, sempre muito obrigados e atenciosos.
Não estaremos em presença de um escritor fundamental. Mas estamos seguramente em presença de uma personalidade inquieta e ímpar, com uma visão muito peculiar de Portugal e dos portugueses.
A morte acaba de nos roubar um compatriota que soube viver e trabalhar de cerviz direita, dando muito e nunca pedinchando nada.
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