Meu amigo. Médico dos pobres e dos ciganos.
I
A vida sorvias
a pequenos goles
como se tivesses
para viver
uma eternidade.
Tudo intuías
porém
não intuíste
que no corpo
trazias
um curto prazo
de validade.
II
Essa marca
inicial
- que desconhecias –
era certamente
a fonte da calma
da lhaneza
da bonomia.
III
Era Maio
foi em Grândola
no Alentejo
ia alta a manhã
no Alentejo
quem diria…
7 comentários:
Caro Sr Manuel da Mata,
foi com muita emocao que encontrei este poema ao meu Pai, Silvestre Figueiredo. Gostaria de saber como conhecia o meu Pai e qual era a relacao que tinha com ele.
Cumprimentos
Sofia
Caro Sr Manuel da Mata,
foi com muita emocao que encontrei este poema ao meu Pai, Silvestre Figueiredo. Gostaria de saber como conhecia o meu Pai e qual era a relacao que tinha com ele.
Cumprimentos
Sofia
Caro Sr Manuel da Mata,
foi com muita emocao que encontrei este poema ao meu Pai, Silvestre Figueiredo. Gostaria de saber como conhecia o meu Pai e qual era a relacao que tinha com ele.
Cumprimentos
Sofia
Querida Sofia.
O teu pai foi assim como um irmão que eu nunca tive.
Andei contigo ao colo e com o teu irmão Filipe. O teu irmão sabe onde eu moro e sabe como contactar-me. E agora tu também.
Pergunta a tua mãe, que el asaberá dizer-te quem era o Manel que trabalhava nas Finanças.
Agradeço que tenhas vindo ao meu blog e se pesquisares mais, verás que já aventei a possibilidade de a Junta de Santa Iria dar o nome do teu pai a uma das ruas desta terra onde tu viveste uns anos.
A minha emoção é igualmente muito grande. Um beijo, Sofia!
Querido Manel,
Claro que me lembro de si! Muito bem! Nao como Manuel da Mata mas como
Manel Barata.
Agora estou em Berlim. Mas vou a Portugal no Natal e gostaria de me
encontrar consigo e, quem sabe, com outros amigos do meu Pai e ouvir
as suas estorias.
Por agora serei leitora assidua do seu blog. A minha Mae ja nos tinha
sugerido a ideia de a JF dar o nome do meu Pai a uma rua da terra que
ele elegeu como sua e acho que e um projecto para ir para a frente!
Mantemo-nos em contacto!
Um abraco,
Sofia
Santa Iria, 4 de Novembro de 2007
Querida Sofia,
Desde que o teu pai faleceu, estivemos apenas juntos uma vez, na minha casa, no largo das camionetas em Santa Iria.
O Filipe, ou Flipão como o teu pai dizia, apareceu cá duas ou três vezes, mas depois nunca mais voltou a dar à costa.
Eu sabia que estás na Alemanha. O Filipe terá dito à minha filha, a Filipa, que é da idade do teu irmão Pedro, que fará 27 anos em Fevereiro f.p.
Vai aparecendo no blog e depois, em pessoa, quando cá vieres.
Um beijinho do
Manuel
bom comeco
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