domingo, maio 22, 2011

DO MEU DIÁRIO

Santa Iria de Azóia, 22 de Maio de 2011 – Pela segunda vez, participei no almoço dos antigos alunos da E.I.C. de Castelo Branco, lá, nos arredores da cidade. Saí de casa às 8H00 e cheguei à minha aldeia natal, pouco depois das dez. Com tempo suficiente para visitar minha mãe, que, com as maleitas próprias da idade, ainda vive, por vontade própria, na sua casa, na Mata.
Uma ida à Tapada, uma pequena propriedade que possuímos a quatro cinco minutos da localidade, que o carro não pode andar depressa nos caminhos rurais. Tudo cheio de ervas, que, apesar de querermos lavrar, não há quem queira fazer o trabalho em tempo útil. Ou porque os tractores não podem, ou porque avariam, ou, ainda, porque é preciso esperar que os terrenos permitam a lavoura.
Quando meu pai tratava das suas terras e das suas árvores, aquela fazenda era uma espécie de terra santa, no dizer de minha mãe. Tudo produzia para haver fartura de fruta, legumes e outros produtos da terra, em nossa casa. É certo que nada falta a minha mãe, mas tudo mudou radicalmente na sua vida com a ida de meu pai e as suas terríveis artroses.
O almoço foi na Quinta das Onelas, no Retaxo. Oportunidade para rever antigos condiscípulos, não tantos como seria espectável, mas mesmo assim em número suficiente para conversar abundantemente. Para além de pessoas da Mata, também reencontrei gente da cidade e das aldeias vizinhas, que forneciam os alunos que animavam, conjuntamente com os militares, a vida da cidade.
E lá estava o Carlos Barata, de máquina fotográfica pronta para registar o momento. Fomos colegas de turma e amigos. Lá estava o João Rolo e a Maria do Rosário de quem sou amigo; dele desde sempre e dela há várias décadas. Foi um dia bem passado com uma larga conversa com o Manuel de Sousa e com a Fátima. E tudo isto, porque o António Pereira se lembrou de mim. Para o ano, se tudo estiver bem, hei-de marcar presença. Porque, afinal de contas, só temos uma vida.

3 comentários:

João de Sousa Teixeira disse...

Bom dia, Manel

Vejo que continuas a ir a todas...
A quinta é das OLELAS. Tu é que estiveste onela.

Abraço
João

Manuel da Mata disse...

Olá João,
Pois será como tu dizes, que para mim foi novidade absoluta. O Pireira convidou-me e eu fui, porque consegui juntar o útil ao agradável.
Agora se chama das Onelas ou das Olelas é-me indiferente. Enontrei lá gente que, apesar de ter comigo na Escola, já não sei o nome.
Abraço.

Manuel da Mata disse...

Desculpa lá a falta de palavras, mas eu penso mais rápido. :)