QUINTA DA BICUDA
Santa Iria de Azóia, 2 de Agosto de 2010 – Uma ida à Mata, que eu considero a minha São Martinho de Anta, é sempre um acontecimento íntimo. É a minha mãe, a minha modesta casinha, as laranjeiras do quintal, a tapada da Bemposta, as figueiras e restantes árvores plantadas pelo meu pai, a memória também de meus avós paternos e até do meu bisavô Francisco Lucas.
Ontem fui mostrar à minha companheira – vá-se lá saber porque não digo mulher -, a estrada que há-de ligar a Mata a Idanha-a-Nova dentro de pouco tempo. E revi uma paisagem já esquecida, de azinheiras, que me fora também familiar na infância, quando atravessava, com o meu pai, a ribeira de Alpreade. Esta ligação é um sonho antigo das gentes da Mata e está prestes a concretizar-se.
Na noite de sábado, no largo de S. Pedro, ao som de música pimba, ainda deu para rever antigos companheiros e também familiares, bebericar umas imperiais e visitar a Quinta da Bigorna, paredes meias com a Mata e os Escalos de Baixo. Um empreendimento turístico interessante, com várias valências e que também vai ter um hotel. Ali comi ontem, com familiares, um leitão divinal.
E depois…Depois, foi o regresso a casa, pela A-23, que ainda continua SCUT.
Sem comentários:
Enviar um comentário