Eu amo este belo país,
Que espera quem não vem.
Terra de gente infeliz
De olhar vago e sempre aquém.
Obediente aos tiranos,
Pouco preza a liberdade.
Passa séculos e anos
Muito atido à caridade.
Um povo quer-se viril
E capaz de fazer frente
Aos que por maroscas mil
O querem triste e indigente.
Eu sei que não fico bem
Em tão severo retrato.
Azar. Português também,
Não mereço melhor trato.
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