sexta-feira, abril 24, 2009

O CRAVO NÃO MURCHOU

Dizer que o cravo murchou
É uma mera opinião.
Quem jamais Abril amou,
Não o traz no coração.

O meu cravo é encarnado
E vive dentro de mim.
Gosta de ser celebrado,
Sempre longe do jardim.

É o cravo da liberdade
que deu cor aquele Abril.
Hoje, é quase só saudade,
Mas fonte de esperanças mil.

1 comentário:

João Teixeira disse...

Bom dia, Manel
- Elevemos então a coisa...

Mas o poema não termina.
Pode voltar ao começo,
porque Abril não se confina
às margens do próprio verso.

Abraço
João Teixeira