O CRAVO NÃO MURCHOU
Dizer que o cravo murchou
É uma mera opinião.
Quem jamais Abril amou,
Não o traz no coração.
O meu cravo é encarnado
E vive dentro de mim.
Gosta de ser celebrado,
Sempre longe do jardim.
É o cravo da liberdade
que deu cor aquele Abril.
Hoje, é quase só saudade,
Mas fonte de esperanças mil.
1 comentário:
Bom dia, Manel
- Elevemos então a coisa...
Mas o poema não termina.
Pode voltar ao começo,
porque Abril não se confina
às margens do próprio verso.
Abraço
João Teixeira
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