Cotovia, 5 de Abril de 2009 – Acontece-me, com alguma regularidade, sentir-me só, mesmo quando me encontro rodeado de uma multidão. E curiosamente, sentir-me bem acompanhado, na ausência de qualquer alma viva. Vá lá um homem perceber estas e outras contradições em que os seres humanos são férteis.
É verdade que sempre gostei de falar com os meus botões; nomeadamente, quando os que me rodeiam nada podem acrescentar àquilo que eu já sei. Gosto de conversar com quem tenha algo a aprender, porque eu aprendo sempre com a volúpia das crianças, ainda que tenha consciência de que, quando a grande ceifadora chegar, serei apenas um pouco menos ignorante.
Neste preciso momento, sinto-me acompanhado, sozinho, no silêncio deste meu refúgio da Cotovia, ou seja, nos cerca de vinte e oito metros quadrados da minha casinha pré-fabricada, e, tão modesta quanto eu, como cantou o Tim. Apesar da vozearia das crianças e dos progenitores, que enchem de vida o imenso parque de campismo.
Hoje, vou recomeçar a leitura do novo futuro romance de Vitor Morais, meu amigo, que me confiou a leitura há já vários meses, mas que circunstâncias várias me têm impedido de concretizar. O Vitor é um homem de muita qualidade, que escreve bem e é merecedor do meu mais vivo apreço. E estima.
É verdade que sempre gostei de falar com os meus botões; nomeadamente, quando os que me rodeiam nada podem acrescentar àquilo que eu já sei. Gosto de conversar com quem tenha algo a aprender, porque eu aprendo sempre com a volúpia das crianças, ainda que tenha consciência de que, quando a grande ceifadora chegar, serei apenas um pouco menos ignorante.
Neste preciso momento, sinto-me acompanhado, sozinho, no silêncio deste meu refúgio da Cotovia, ou seja, nos cerca de vinte e oito metros quadrados da minha casinha pré-fabricada, e, tão modesta quanto eu, como cantou o Tim. Apesar da vozearia das crianças e dos progenitores, que enchem de vida o imenso parque de campismo.
Hoje, vou recomeçar a leitura do novo futuro romance de Vitor Morais, meu amigo, que me confiou a leitura há já vários meses, mas que circunstâncias várias me têm impedido de concretizar. O Vitor é um homem de muita qualidade, que escreve bem e é merecedor do meu mais vivo apreço. E estima.
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