quinta-feira, abril 23, 2009

DO MEU DIÁRIO

Santa Iria de Azóia, 23 de Abril de 2009 – Eu não sou muito dado a celebrações, porque as celebrações, nacionais e planetárias, são quase sempre uma forma de estimular o consumo. Hoje, no entanto, é um dia especial, porque se comemora o livro e eu tenho um particular afecto em relação aos livros.

E lá fui à bondosa FNAC, que hoje faz um desconto de vinte por cento em todos os livros, onde comprei um Saramago, o último, O CADERNO, um Jorge de Sena, SOBRE TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA, uma antologia de poetas espanhóis (Amalia Bautista, Luís Muñoz e Pablo García Casado), intitulada TRÍPTICOS ESPANHÓIS, organizada por Joaquim Manuel Magalhães, A LEVE TÊMPERA DO VENTO, que é uma antologia de poemas de Carlos de Oliveira, organizada por João Pedro Mésseder e, para terminar esta enumeração, OBRA POÉTICA (1972-1985) de Nuno Júdice.

Ainda perguntei por António Osório; mas, curiosamente, a bondosa FNAC não tinha nenhum António Osório disponível, facto que demonstra que não basta ser bom e grande. Osório não é Santos, nem Margarida, nem Júlia, nem Luísa. Osório é Osório. Ponto. E talvez por isso, não demorei mais de um quarto de hora na dita catedral do livro.

Até para o ano!


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