domingo, dezembro 28, 2008

DO MEU DIÁRIO

Rotunda com repuxos
e casario do Cansado
Castelo Branco, 27 de Dezembro de 2008 – Passei pelo quiosque Vidal, logo ao princípio da tarde, para me inteirar da venda do livrito Mata…, a que a empregada chama o livro da Mata. Chovia impiedosamente.

Eu sei que o faz por uma questão prática, embora o uso da preposição, neste caso concreto, confira ao enunciado um efeito quantificador inesperado, ou seja, confere-lhe um carácter único, o que corresponde inteiramente à verdade e afaga o ego do autor.

No interim, surgiu dentro do quiosque a dr.ª Manuela Conde (Chichorro?), que foi minha professora de História nos anos sessenta e que nunca mais voltara a ver. Ali estava olhando para as revistas expostas no escaparate, com todas as marcas dos anos passados, mas conservando alguns dos traços juvenis. Com ela visitei Vila Viçosa e o palácio onde D. Carlos havia de dormir a sua última noite. Recordei-a pelos anos fora como uma docente competente e com grande sentido de justiça.

Mais um café na Pastelaria Montalvão, dois dedos de conversa com a Maria e ala que se faz tarde. Lisboa ainda é longe e a tarde está de chuva. Que tarde chuva, na verdade!

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