Santa Iria de Azóia, 26 de Dezembro de 2008 – Recebi mensagens de Boas Festas até à tarde de ontem. Há sempre um esquecido ou outro que se lembra à última hora. Não tem importância. Não contabilizo estas coisas; e, por conseguinte, nada há-de constar do meu deve e haver. Tudo permanecerá na mais absoluta puridade.
Telefonei a quem tinha de telefonar; recebi os telefonemas de quem tinha que receber; tudo se desenrolou na mais estrita normalidade. As chamadas mensagens de telemóvel, mais ou menos estereotipadas, aborrecem-me, mormente as que não trazem agarrado o remetente. Estas mensagens são, de certo modo, um descargo de consciência. Talvez descarga fosse a palavra mais adequada.
Com o advento dos telemóveis nasceu esta febre comunicacional, ganhando foros de cidadania a palavra escrita, muitas vezes abreviada, onde não segue a voz peculiar de cada remetente. É a comunicação a pataco e quase sem emoção. Em tempo de Natal, os amigos e aqueles que nos merecem estima, merecem um telefonema, uma carta tradicional, um postal ou até uma cartinha via Internet. Tudo personalizado, obviamente.
Eu, também pecador, me confesso. Contritamente.
Telefonei a quem tinha de telefonar; recebi os telefonemas de quem tinha que receber; tudo se desenrolou na mais estrita normalidade. As chamadas mensagens de telemóvel, mais ou menos estereotipadas, aborrecem-me, mormente as que não trazem agarrado o remetente. Estas mensagens são, de certo modo, um descargo de consciência. Talvez descarga fosse a palavra mais adequada.
Com o advento dos telemóveis nasceu esta febre comunicacional, ganhando foros de cidadania a palavra escrita, muitas vezes abreviada, onde não segue a voz peculiar de cada remetente. É a comunicação a pataco e quase sem emoção. Em tempo de Natal, os amigos e aqueles que nos merecem estima, merecem um telefonema, uma carta tradicional, um postal ou até uma cartinha via Internet. Tudo personalizado, obviamente.
Eu, também pecador, me confesso. Contritamente.
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