Santa Iria de Azóia, 10 de Dezembro de 2008 – Há uma ideia que se vai entranhando na sociedade portuguesa e que qualquer dia merecerá teses universitárias: “quem ganha eleições tem legitimidade para governar sem oposição”. As aspas são minhas, obviamente, e ainda ninguém ousou formular a questão assim cruamente; mas há tiques e bocas, bastante mais eloquentes que as claras formulações.
A coisa tem-se acentuado mais com a luta dos professores. E só não se tornou ainda mais consistente e dura, porque uma fatia considerável de fazedores de opinião e “blogueiros”, ligados ao PPD-PDS e ao CDS-PP, estão conjunturalmente com a luta dos docentes. Não estivessem aqueles partidos interessados em capitalizar alguma coisa e muitos mais seriam os adeptos dos governos sem oposição.
A gente de direita – e o governo do PS também, porque faz aquilo que a direita nunca teve força para fazer – enche-nos a boca com democracia e Estado de direito, mas este mesmo Estado tem de se conformar com os seus interesses permanentes e conjunturais. Se pudessem, suprimiriam de bom grado a CGTP, que, no fundo, só complica. E também o PC, que, obviamente, se quer apoderar, para proveito próprio, da riqueza do país. E assim, o país ficaria mais limpinho - se não mesmo asséptico -, e sem essa gente que está sempre disposta a estragar as festas. E tudo decorreria, paulatinamente, sem a vozearia animalesca desses pretensos donos da rua.
A coisa tem-se acentuado mais com a luta dos professores. E só não se tornou ainda mais consistente e dura, porque uma fatia considerável de fazedores de opinião e “blogueiros”, ligados ao PPD-PDS e ao CDS-PP, estão conjunturalmente com a luta dos docentes. Não estivessem aqueles partidos interessados em capitalizar alguma coisa e muitos mais seriam os adeptos dos governos sem oposição.
A gente de direita – e o governo do PS também, porque faz aquilo que a direita nunca teve força para fazer – enche-nos a boca com democracia e Estado de direito, mas este mesmo Estado tem de se conformar com os seus interesses permanentes e conjunturais. Se pudessem, suprimiriam de bom grado a CGTP, que, no fundo, só complica. E também o PC, que, obviamente, se quer apoderar, para proveito próprio, da riqueza do país. E assim, o país ficaria mais limpinho - se não mesmo asséptico -, e sem essa gente que está sempre disposta a estragar as festas. E tudo decorreria, paulatinamente, sem a vozearia animalesca desses pretensos donos da rua.
Sem comentários:
Enviar um comentário