quarta-feira, dezembro 03, 2008

DO MEU DIÁRIO

CASTELO DE PIRESCOXE
Santa Iria de Azóia, 3 de Dezembro de 2008 – Na SIC-Notícias, ontem, Ricardo Costa e Luís Delgado teceram rasgados elogios a Jerónimo de Sousa. Luís Delgado disse mesmo que Jerónimo é melhor comunicador do que Cunhal, etc. e tal.

Eu gosto de ouvir estas coisas, porque tenho grande estima por Jerónimo de Sousa e também simpatia e também admiração. Jerónimo Carvalho de Sousa não tem a cultura política e a cultura, lato sensu, de Álvaro Cunhal. Não tem tão-pouco os dotes oratórios do antigo secretário-geral, que conhecia as técnicas retóricas como poucos. Porém, o discurso de Jerónimo soa-nos mais genuíno e, porque não dizê-lo, patético. Às vezes não basta dizer as verdades; às vezes, é necessário encontrar o tom e a forma para dizer as verdades.

Reeleito secretário-geral do PCP, no XVIII congresso, cabe-lhe a difícil tarefa de dirigir o partido, em tempos particularmente difíceis. Jerónimo conhece a receita: manter uma estreita ligação ao povo e lutar, com o colectivo que dirige, pelo progresso e pelo bem-estar dos portugueses e de Portugal.

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