Santa Iria de Azóia, 15 de Dezembro de 2008 – Finalmente, Manuel Alegre parece disposto a romper com o PS e a adequar a sua praxis política aos seus estados de alma, tantas vezes expressos através de discursos épicos e aos quais tem emprestado aquela sua voz única de patriarca bíblico.
Eu gosto do autor de Um Barco para Ítaca – e de tantos outros livros que me ajudaram a ser quem sou -, porém, sempre achei que Manuel Alegre se contentava com o seu papel de consciência crítica do PS. E acho mesmo que se outros fossem os protagonistas – Sócrates nem é socialista nem de esquerda e os seus próximos também não – Alegre jamais ousaria o discurso de ontem à tarde. A arte socrática de governar – intransigente com os fracos e muito compreensivo com os poderosos – fez transbordar o copo do poeta político.
Agora, aguardemos pacientemente pelo desenrolar do ano de 2009, que vai ter muitos e difíceis combates. Até para ver quem os vai travar com mais convicção e denodo.
Eu gosto do autor de Um Barco para Ítaca – e de tantos outros livros que me ajudaram a ser quem sou -, porém, sempre achei que Manuel Alegre se contentava com o seu papel de consciência crítica do PS. E acho mesmo que se outros fossem os protagonistas – Sócrates nem é socialista nem de esquerda e os seus próximos também não – Alegre jamais ousaria o discurso de ontem à tarde. A arte socrática de governar – intransigente com os fracos e muito compreensivo com os poderosos – fez transbordar o copo do poeta político.
Agora, aguardemos pacientemente pelo desenrolar do ano de 2009, que vai ter muitos e difíceis combates. Até para ver quem os vai travar com mais convicção e denodo.
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