domingo, fevereiro 10, 2008

DO MEU DIÁRIO

Santa Iria de Azóia, 10 de Fevereiro de 2008 – E o general aqui está, no seu labirinto, pronto para o que der e vier. Há dias assim: no comentário que deixei no “blog” de Lídia Martinez, escrevi que ninguém escreve ao coronel e agora iniciei este texto rememorando outro título do autor colombiano. E tudo isto, enquanto espero por um questionário do jornal Reconquista, que considero como se se tratasse do Le Monde ou do El País.

Atribuo a maior importância ao jornal Reconquista, porque foi nas suas páginas que publiquei os primeiros textos, nos primeiros anos da década de setenta do século passado, na cidade de Castelo Branco. Na verdade, colaborei num suplemento cultural que era coordenado por António Apolinário Lourenço e cujo nome esqueci. Tal como Albano Matos, que é actualmente editor de política internacional, no Diário de Notícias. E do Reconquista havia de ser correspondente, na Mata, a minha aldeia natal.

Actualmente, não leio o Reconquista com regularidade; porém, quase todas as quintas-feiras, vejo as gordas na “net”. Uma questão de afecto, creio, como a que tenho em relação à obra de Garcia Marquez, esse inigualável e fantástico contador de histórias.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ó grande Manuel da Mata, também eu não passo sem ver a Reconquista na net ao fim-de-semana. E também ponho esse Coronel no jardim das minhas preferências. Durante anos jurava pelos 'Cem Anos de Solidão'. Mas hoje, se tiver de escolher só um livro do colombiano não tenho dúvidas (como dizia o outro): será 'O Amor nos Tempos de Cólera'.
Um abraço.

Manuel da Mata disse...

Meu Caro Albano,

"Amor em Tempos de Cólera" é o meu romance preferido. De resto, já aqui publiquei um texto sobre o amor de Fermmina Daza e Florentino Ariza. Lembras-te da morte do Dr. Urbino?
Publiquei recentemente um livro chamado "MATA-UM FALAR PECULIAR E OUTRAS CURIOSIDADES". É o primeiro livro das Edições Alecrim, que criei há poucos meses.
Temos mesmo de combinar um almoço ou um jantar. Até para te oferecer um exemplar.
Abraço.