OS COMPUTADORES
I
Um dia
- Não muito distante –,
Tenho a certeza,
Vou atirar-me,
Sem piedade,
Ao computador.
A nossa relação
Tem sido
Muito pacífica,
Embora
eu não ache
Muita piada
Às partidas
Que esta máquina
Tão estúpida
E sedutora
Me vai pregando.
Eu vou travar
Esta relação
Que vicia
Como o absinto
E atirar-me,
Sem piedade,
Ao computador.
É inevitável!
É inevitável!
II
Começo a estar
Viciado,
Amor,
Com a treta
Do computador.
Doem-me
As mãos
Os braços
E as lombares
De tanto teclar
Há quanto tempo,
Amor,
deixei de te olhar
com olhos
de ver?
Qualquer dia,
Quando isto
Piorar,
Vou dormir
Com o endireita,
Amor!
inéditos
I
Um dia
- Não muito distante –,
Tenho a certeza,
Vou atirar-me,
Sem piedade,
Ao computador.
A nossa relação
Tem sido
Muito pacífica,
Embora
eu não ache
Muita piada
Às partidas
Que esta máquina
Tão estúpida
E sedutora
Me vai pregando.
Eu vou travar
Esta relação
Que vicia
Como o absinto
E atirar-me,
Sem piedade,
Ao computador.
É inevitável!
É inevitável!
II
Começo a estar
Viciado,
Amor,
Com a treta
Do computador.
Doem-me
As mãos
Os braços
E as lombares
De tanto teclar
Há quanto tempo,
Amor,
deixei de te olhar
com olhos
de ver?
Qualquer dia,
Quando isto
Piorar,
Vou dormir
Com o endireita,
Amor!
inéditos
2 comentários:
Amigo! Tu "brincas" com as palavras, tens a mestria de as saberes ordenar para nos prenderem. Eu aplaudo! Mas a minha região lombar já me tolhe os movimentos...
Luís Fernandes.
Vai-nos tolhendo a todos, Luís.Mas é assim com os computadores.
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