Toda a coragem é necessária(Joaquim Pessoa, creio)
Como diria Garrett, este é o tempo de Sancho Pança. Só que os nossos sanchos seguem os senhores com a certeza de que mais tarde ou mais cedo serão chamados à manjedoura do OE ou de EP ou de PPP ou de coisas afins. Não andam nesta roda-viva por uma vaga promessa de virem a ser reis de uma ilha minúscula.
Portugal, que foi nos anos que se seguiram ao 25 de Abril um país interessante, volta a ser aquela apagada e vil tristeza de que Camões já falava n’ Os Lusíadas. Aqui reina de novo a ganância e a cobiça. E os pretensos almirantes sabem apenas infligir castigos ao povo, desprovidos que são de ideias de modernidade. Governam-nos a partir de vagos apontamentos de velhas sebentas que já provaram a sua inutilidade no passado.
A seca que assola o país está em consonância com a seca que é este governozinho de capatazes, às ordens de uns fulanos que aparecem por aí de quando em vez, para vomitarem, sobre Portugal e os portugueses, dispensáveis conselhos e opiniões e duvidosas mezinhas.
Santa Iria de Azóia, 24 de Fevereiro de 2012 – Eu não sei bem caracterizar este prodigioso tempo que estamos a viver. Sei que vivemos sob a pata dos mercados e de muitos economistas seus serventuários, que, sendo-o, também se servem a si mesmos, rapando sem descanso o pátrio pote.
Como diria Garrett, este é o tempo de Sancho Pança. Só que os nossos sanchos seguem os senhores com a certeza de que mais tarde ou mais cedo serão chamados à manjedoura do OE ou de EP ou de PPP ou de coisas afins. Não andam nesta roda-viva por uma vaga promessa de virem a ser reis de uma ilha minúscula.
Portugal, que foi nos anos que se seguiram ao 25 de Abril um país interessante, volta a ser aquela apagada e vil tristeza de que Camões já falava n’ Os Lusíadas. Aqui reina de novo a ganância e a cobiça. E os pretensos almirantes sabem apenas infligir castigos ao povo, desprovidos que são de ideias de modernidade. Governam-nos a partir de vagos apontamentos de velhas sebentas que já provaram a sua inutilidade no passado.
A seca que assola o país está em consonância com a seca que é este governozinho de capatazes, às ordens de uns fulanos que aparecem por aí de quando em vez, para vomitarem, sobre Portugal e os portugueses, dispensáveis conselhos e opiniões e duvidosas mezinhas.
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