Deve a vasta humanidade
Aos cornos de Xariar
A divina Sherazade
E seus contos de encantar;
Deve-lhe a gentil irmã
- De seu nome Dinarzade -,
Que, cedo, cada manhã,
Acordava Sherazade.
“ Minha irmã, se não dormis…”
E começa a narração.
Sherazade tudo diz
Para encantar o Sultão.
Histórias mil desfia
(Oh, qual delas a melhor?)
E o tirano ludibria,
Calmamente, e sem temor.
Salvando assim a vida
Às donzelas de Bagdade,
Foi, claro, muito atrevida,
Mas ganhou a liberdade.
in FRAGMENTÁRIA MENTE, Ed. Alecrim, 2009
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