segunda-feira, setembro 19, 2011

DO MEU DÁRIO

Santa Iria de Azóia, 19 de Setembro de 2011 – Tem-me feito alguma confusão, mesmo sendo Portugal o país do faz-de-conta, que Alberto João Jardim tenha resistido ao longo de décadas, permitindo-se as graçolas mais despudoradas e tratando com manifesta grosseria todos os que dele discordam.


Num país a sério, num país de democracia bem arreigada, há muito que este Sancho Pança (desculpa-me Sancho Pança, que eu não quero ofender-te) da Madeira e Porto Santo tinha sido varrido da política nacional. Mas Portugal é um país de compadres e compadrios, onde tudo se mistura numa salgalhada indecorosa; onde tudo se conjuga para proteger os poderosos e castigar os mais humildes, para que se crie a ilusão de que vivemos num país autêntico.


Alberto João Jardim não é só mais um entre os muitos patuscos que andam na política. Alberto João Jardim é alguém que goza com a República, aproveitando-se da democracia sem qualquer ponta de vergonha, para gastar e se divertir a seu bel-prazer. É pena que a democracia tenha estas excrescências.


Assim como assim, antes D. Maria, a Louca.

2 comentários:

João de Sousa Teixeira disse...

Sim, mas este não é louco; este é um ##**ão que faz dos outros loucos.

Ab/João

Manuel da Mata disse...

Querias dizer Cabral? :)