ALQUEVA
Santa Iria de Azóia, 28 de Março de 2010 – Na última quinta-feira, fiz uma breve viagem de carro ao Alentejo, quase sempre debaixo de chuva. Apesar da chuva, e porque não me calhou a mim conduzir, sempre foi possível olhar a paisagem, que não é tão monótona como é costume dizer-se.
De Santa Iria a Moura é possível ver campos de trigo, muita vinha, muito olival e ainda campos e campos de azinheiras e sobreiros. Aqui e além um rebanho ou uma manada. Colhi a impressão, nesta viagenzinha de algumas horas, que o Alentejo também se vai renovando e que a construção da Barragem do Alqueva pode contrariar a desertificação que se vinha anunciando.
O almoço foi num restaurante humilde de Moura. A ementa era pouco variada e nas diversas mesas de um restaurante repleto não se vislumbravam quaisquer vegetais. Nem pratos de peixe. Nem fruta. É possível que tenhamos escolhido mal, mas o dia estava chuvoso e a oferta também não é grande. Mas dá para perceber os hábitos de uma região.
Na grande Lisboa, felizmente, há de tudo, a alentejana sopa de cação, os rojões de Viseu, a lampreia à moda do Minho, a posta mirandesa, a chanfana à moda de Tomar, os maranhos da Sertã. Lisboa, e os seus arredores, é o coração deste pequeno país e o resto é conversa. Ainda que me seja sempre muito grato visitar terras de Portugal e saborear as especialidades gastronómicas, nas respectivas regiões.
Registe-se, no entanto, o vincado carácter alentejano, que fazem da região e dos seus habitantes um caso à parte no todo nacional. Nomeadamente, um grande amor à terra.
De Santa Iria a Moura é possível ver campos de trigo, muita vinha, muito olival e ainda campos e campos de azinheiras e sobreiros. Aqui e além um rebanho ou uma manada. Colhi a impressão, nesta viagenzinha de algumas horas, que o Alentejo também se vai renovando e que a construção da Barragem do Alqueva pode contrariar a desertificação que se vinha anunciando.
O almoço foi num restaurante humilde de Moura. A ementa era pouco variada e nas diversas mesas de um restaurante repleto não se vislumbravam quaisquer vegetais. Nem pratos de peixe. Nem fruta. É possível que tenhamos escolhido mal, mas o dia estava chuvoso e a oferta também não é grande. Mas dá para perceber os hábitos de uma região.
Na grande Lisboa, felizmente, há de tudo, a alentejana sopa de cação, os rojões de Viseu, a lampreia à moda do Minho, a posta mirandesa, a chanfana à moda de Tomar, os maranhos da Sertã. Lisboa, e os seus arredores, é o coração deste pequeno país e o resto é conversa. Ainda que me seja sempre muito grato visitar terras de Portugal e saborear as especialidades gastronómicas, nas respectivas regiões.
Registe-se, no entanto, o vincado carácter alentejano, que fazem da região e dos seus habitantes um caso à parte no todo nacional. Nomeadamente, um grande amor à terra.
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