Santa Iria de Azóia, 24 de Março de 2010 – Que Portugal era o país com mais casos de tuberculose e de infectados anualmente pelo HIV, no âmbito da comunidade europeia, já todos sabíamos; mas que éramos também os europeus com menos saúde mental, admito que suspeitava por mera intuição. Hoje aí está, escarrapachado num quotidiano, a funesta notícia.
Por um lado, confesso que estou agora mais descansado, porque a benevolente Europa não deixará de olhar para nós como uma mãe olharia pelo seu filho tontinho. Neste momento, até me parece uma óptima notícia, porque nos permite não levar o défice a sério, assim como o até agora famigerado PEC, que são, tenho absoluta certeza, obra daqueles portugueses que nos governam e que farão igualmente parte das estatísticas.
Eu já tinha percebido que o PEC que quer controlar apenas as despesas do Estado, mas que não se preocupa com a criação de riqueza, só podia ser obra de gente poucochinha, por uma ou outra razão. É que em boa verdade, Portugal precisa é de uma economia saudável e nessa não pensaram os autores do PEC.
Tudo nos acontece. É de mais.
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