SANTA IRIA DE AZÓIA
Lisboa, 23 de Maio de 2009 – Quando cheguei a Santa Iria, no já distante Outubro de 1972, ainda longe de ser vila, esta freguesia do concelho de Loures crescia, tornando-se num dos incontáveis dormitórios de Lisboa.
É certo que participei pouco da vida da quase aldeia que era então Santa Iria. Levantava-me antes das seis da manhã, com o banho tomado de véspera, para apanhar o comboio das seis e trinta. Frequentava, nesse ano lectivo, o Instituto Comercial de Lisboa. Foi nesse ano que conheci o malogrado Silvestre Figueiredo, o Hermenegildo, o Tó folgado, que haviam de ser médicos; e, ainda, o Adérito, o Manuel Felizardo, o Manuel João e o Hélder Araújo. E também o Zé Manel Morais e o Manel Alves.
O Sol-Rio, café e cervejaria, onde agora tem balcão o BCP- Millenium, era um espeço agradável, onde os jovens conviviam. Havia também o “Chouriço”, onde pontificava a D. Ondalina, que um acidente de automóvel havia de vitimar; e também o “Rebelo”, que sempre foi a pastelaria Miradouro, mas que todos conheciam pelo nome do empregado e posteriormente sócio-gerente. Ainda hoje se vai ao “Rebelo”. Ao Virgílio fui uma única vez aos caracois. A Sociedade 1º de Agosto estva em obras.
Hoje, Santa Iria está muito diferente. Cresceu imenso, apesar de ter perdido algumas das suas indústrias emblemáticas, acompanhando o país nesse processo ruinoso de destruição do sistema produtivo. Está uma vila bonita, porque tem havido uma constante preocupação de construir jardins e parques urbanos. Plantaram-se centenas e centenas de árvores. E tudo isto, graças a uma gestão autárquica competente, na qual se tem destacado Ernesto Costa e os membros do executivo a que preside. No qual votarei de novo, sem quaisquer reservas.
É certo que participei pouco da vida da quase aldeia que era então Santa Iria. Levantava-me antes das seis da manhã, com o banho tomado de véspera, para apanhar o comboio das seis e trinta. Frequentava, nesse ano lectivo, o Instituto Comercial de Lisboa. Foi nesse ano que conheci o malogrado Silvestre Figueiredo, o Hermenegildo, o Tó folgado, que haviam de ser médicos; e, ainda, o Adérito, o Manuel Felizardo, o Manuel João e o Hélder Araújo. E também o Zé Manel Morais e o Manel Alves.
O Sol-Rio, café e cervejaria, onde agora tem balcão o BCP- Millenium, era um espeço agradável, onde os jovens conviviam. Havia também o “Chouriço”, onde pontificava a D. Ondalina, que um acidente de automóvel havia de vitimar; e também o “Rebelo”, que sempre foi a pastelaria Miradouro, mas que todos conheciam pelo nome do empregado e posteriormente sócio-gerente. Ainda hoje se vai ao “Rebelo”. Ao Virgílio fui uma única vez aos caracois. A Sociedade 1º de Agosto estva em obras.
Hoje, Santa Iria está muito diferente. Cresceu imenso, apesar de ter perdido algumas das suas indústrias emblemáticas, acompanhando o país nesse processo ruinoso de destruição do sistema produtivo. Está uma vila bonita, porque tem havido uma constante preocupação de construir jardins e parques urbanos. Plantaram-se centenas e centenas de árvores. E tudo isto, graças a uma gestão autárquica competente, na qual se tem destacado Ernesto Costa e os membros do executivo a que preside. No qual votarei de novo, sem quaisquer reservas.
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